Terapia faz bem

“Isso pra mim é uma terapia.” É assim que muita gente se manifesta quando está fazendo algo que gosta. Ou seja, muitos relacionam algo bom (malhar, nadar, fazer trabalhos manuais, reunir amigos) com terapia. Isso é positivo, sem dúvida. Mas cada coisa que se faz tem o seu próprio lugar. E a terapia também deve ter seu próprio lugar.
Conversar com amigos em uma roda de bar pode ser muito bom. Ir à academia também. Mas nenhuma dessas atividades é sinônimo de fazer terapia. Uma não exclui a outra. Ao contrário. Elenco, aqui, algumas vantagens de fazer terapia psicanalítica.

1. Psicanálise é um processo positivo

Fazer análise psicanalítica é buscar a origem de sentimentos e comportamentos que causam desconforto e mal-estar. Aos poucos, vamos elaborando as repetições inconscientes que tanto incomodam, depois de trazê-las para a consciência. Mas não é do dia para a noite. Psicanálise é um processo. Uma chuva fina, que rega a terra aos poucos. Até a chegada de novos – e bons – frutos.

2. Lembrar, não esquecer

Ao longo de uma vida, guardamos, no inconsciente, uma série de coisas desagradáveis, muitas delas ainda na infância. Mas apesar de inacessíveis à consciência, parte do que está escondido se manifesta em comportamentos, jeitos, falas, maneiras de conviver etc. Na terapia psicanalítica criada por Sigmund Freud, a escuta, por parte do analista, se faz uma poderosa ferramenta para trazer à tona o que está submerso, oculto. A cura, dizia Freud, não vem do esquecer. Vem do lembrar.

3. Acolher sem julgamentos

Uma das principais tarefas do psicanalista é acolher a dor e o sofrimento do sujeito que está a sua frente. Escutá-lo dizer o que quiser. O consultório não é um confessionário. É um espaço em que você poderá compartilhar sentimentos e emoções, sem o receio de ser julgado. Na clínica psicanalítica não há julgamento. Há acolhimento. E confidencialidade.